Zorah Lira tem lira no nome e
lira na alma. A sua poesia é apaixonada e apaixonante. Ela escreve como quem
canta, ou será que canta como quem escreve? É difícil de responder... Só sei
que é unânime a afirmativa de que ela encanta a todos quantos a lê e a ouve
cantar!
"Zorah Lira é nascida na cidade de Itabaiana, às margens do Rio Paraíba, no povoado de Campo Grande, também conhecido por Pernambuquinho. Ali viveu de forma intensa sua infância e adolescência naquele grande celeiro cultural. Já adulta, foi Professora nos principais colégios da cidade. Apaixonada por Poesias começou a escrever desde cedo. Publicou seu primeiro livro em 1980, intitulado: Revelações."
Escrevendo uma poesia “aparentemente”
simples, Zorah Lira consegue cantar com muita maestria as emoções da vida: falando de seus anseios, de
seus amores, de suas alegrias e de suas decepções. O que, muitas vezes, nos
faltam palavras para expressar os sentimentos que impactam nosso ser, Zorah
consegue, com muita desenvoltura, falar tudo o que sente seu coração. Por esta
razão a poesia de Zorah Lira está destinada ao sucesso, ao aplauso do público
universal.
Ao ler Segredos da Alma, seu novo livro, que será publicado em breve, testemunhei uma obra profundamente lírica, um verdadeiro corolário de poesia que
enche de enlevo o coração do leitor. Poucos poetas têm essa capacidade de
escrever, de uma forma espontânea, e tocar tão fundo a alma do ser humano.
O amor e a paixão são a temática
mais marcante de sua obra. E é com muita inspiração e melodia que a poetisa
itabaianense concebe seus maviosos poemas.
Tenho certeza que seu novo livro,
não apenas agradará como também encantará a todos que o ler.
Parabéns, nobre amiga! Que Deus
continue lhe abençoando com muita saúde, paz, sabedoria e inspiração!
Antonio
Costta
(Poeta,
escritor e artista plástico)
***
MEDO
Você
queria aquele beijo,
Vi
isto no seu olhar
Você
queria aquele beijo
Porém
mais forte que o desejo
Era
o medo de se entregar.
Você
queria aquele beijo,
Senti
sua ansiedade,
E
o tremor de seu corpo
Querendo
abraçar o meu,
Mas
o medo era mais forte.
E
o clima sempre acontecia
Nas
horas inadequadas
E
o desejo escondido
Parece
que vira dor,
Mas
a vontade guardada
Um
dia será saciada
Quando
fizermos amor.
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