terça-feira, 17 de novembro de 2015

Antonio Costta - no Programa Nossa Paraíba, da Tv Assembleia.




sexta-feira, 3 de julho de 2015

Escritor Efigênio Moura escreve sobre o livro "A Moça do Coreto"

O coreto é a segunda parte arquitetônica principal de uma cidade. A primeira é a igreja. Mas em situações de viagem interior, o coreto ganha disparado, caso houvesse uma disputa. Você olha a Igreja e vê religiosidade, você olha para o coreto e ver saudade. Não importa o tempo, não importa o tamanho, não importa o local.


No Coreto se entra a qualquer tempo, do jeito que quiser, ele é tão presente que costumamos deixá-lo no passado.




Conheço e muito já fui ao Coreto, protagonista desse cordel de cumpade Antonio. Ali, pertinho de sua casa. Conversei, brinquei com sobrinhos e eu ainda adulto, esperei saudades se dissiparem e me protegi da chuva e das lembranças que arrodeavam a rodoviária velha e desgastada. Esperei por uma cheia do velho Paraíba que nunca veio e imaginei ser ali, um porto. Um porto seco repleto de nostalgia.

No artigo “Coreto”, o escritor português poeta Delmar Domingos de Carvalho disse que os coretos estão ligados às Filarmônicas e estas à linguagem do amor, a música. Concordo. Há romantismo somente em olhar o Coreto e é aí que entra a observação do poeta Antonio Costta.

É nesse momento, nesse encontro que tudo acontece, os olhos que nada veem para os normais, viajam em lembranças nunca vividas e imagino o poeta pilarense, ali, em pé, olhando o Coreto vazio fazendo uma tremenda zuada, e se eu observar melhor, vejo os olhos miúdos do poeta se mexendo, ora para as bandas de Pilar da onde se enfeita a menina Rosa, ora para dentro de Itabaiana, onde se propaga Luiz Ferraz.

Nem sei se são fictícios, e se forem, que beleza!

Que maravilha de cordel que entrega de vez a posição de Antonio Costta enquanto escritor, é porque antes havia uma dúvida se ele era mais Pilar ou Itabaiana e essa obra de arte mostra que ele consegue unir as duas cidades, como se não me existisse Galhofas, Jureminha, Jacaré, como se não mais houvesse fronteira entre essas duas belas cidades que tem, como sorriso, a presença de tão nobre poeta e tão valoroso amigo.

Ao longo dos seus três séculos de existência, poucos Coretos terão homenagem tão cristalina e sincera quanto essa que me atrevo a apresentar feita por quem entende de saudade e de letras.

Quanto ao amor, Antonio Costta é costa e frente suficiente em sua maneira impar e prazerosa de descrever e ler.

Obrigado poeta! Tenha certeza que se a menina Rosa se desviasse um tiquin do menino Luiz, naquela inauguração, esbarrava n’eu e aí, era minha estória que o senhor estaria contando.

Parabéns cumpade.

Saudades do amigo e família.

Efigênio Moura
(Escritor paraibano - membro da Academia Campinense de Letras)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Antonio Costta lançará novo livro na Academia Paraibana de Letras


O poeta pilarense/itabaianense Antonio Costta lançará seu sétimo livro de poesia "A Moça do Coreto", a partir das 14 horas do dia 11 de Julho, na sede da Academia Paraibana de Letras, situada na Rua Duque de Caxias, nº 25, no Centro de João Pessoa-PB.



O evento será coordenado pela Academia de Cordel do Vale do Paraíba que tem como presidente o poeta Sander Lee, como secretário Fabio Mozat e Antonio Costta, tesoureiro. Recentemente o poeta Jessier Quirino foi eleito Presidente de Honra dessa Academia que luta pela valorização da cultura popular nordestina, especialmente a literatura de cordel.

No livro Antonio Costta conta uma história de amor, em versos de cordel, protagonizada por Rosa Maria (filha de um agricultor pilarense) e o jovem Dr. Luiz Ferraz (filho de um rico fazendeiro itabaianense) que se conheceram na festa de inauguração do coreto de Itabaiana em 1914 e se apaixonaram à primeira vista. 


Eles enfrentaram forte preconceito social, especialmente por parte do pai de Dr. Luiz Ferraz que queria que o filho se casasse com uma moça rica. Mas a história tem um final feliz, terminando com o casamento dos dois no palco do coreto de Itabaiana, onde eles se conheceram. O livro é emocionante! 


Antonio Costta teve, recentemente, o seu poema “Verde que te quero verde”, de cunho ecológico, classificado no concurso nacional de poesia “Sarau Brasil 2015”, da Editora Vivara. O poeta, que se auto-denomina como um simples "juntador de palavras" também teve uma de suas crônicas, intitulada “Memórias da minha infância”, selecionada para compor o livro didático “Coleção Caminhos, 2º ano, da Editora Sefe de Curitiba/PR.

São singelos gestos como estes que nos fazem renovar a esperança e acreditar na nossa espinhosa caminhada literária.” Afirmou Costta, correlação as novas conquistas no campo literário.


Leia abaixo alguns comentários de poetas e escritores a respeito do livro:

“Antonio Costta com “A Moça do Coreto” reafirma seu compromisso com a poesia popular nordestina da melhor qualidade, em momento de louvor a um patrimônio histórico que é o símbolo de nossas tradições culturais, o centenário coreto da Praça Manoel Joaquim de Araújo, na nossa Itabaiana do Norte.”

Fábio Mozart
(Poeta e Jornalista – João Pessoa/PB)

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“Com A Moça do Coreto uma nova geração passa a conhecer mais desses pequenos espaços físicos, e muito mais que isso, será tocada por uma estória que começou num coreto, teve continuidade em um altar, e resistindo ao tempo tornou-se estória de um amor imortal.”

João Victor da Silva
(Poeta de Sapé-PB)

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“Que maravilha de cordel que entrega de vez a posição de Antonio Costta enquanto escritor (...) Ao longo dos seus três séculos de existência, poucos Coretos terão homenagem tão cristalina e sincera quanto essa que me atrevo a apresentar feita por quem entende de saudade e de letras.”

Efigênio Moura
(Escritor – da Academia Campinense de Letras)

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“O poeta Costta desenrola essa ode com o cheiro das flores do campo e os cânticos do passaredo, entremeando com os obstáculos do preconceito, para um tempero mais apurado, porém fechando com um final de grande alegria, como em noite de retreta.
O livro A Moça do Coreto, entretanto, não é só paixão de cinema. É também um reflexo dos encontros do poeta com a poesia, nas suas mais diversas formas de revelações.”

Poeta Sander Lee
(Presidente da Academia de Cordel do Vale do Paraíba)



O livro já está sendo vendido antecipadamente no site do Clube de Autores. 

Para acessar o site basta clicar neste link:




sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

CINCO OLHARES POÉTICOS NA DIREÇÃO DO AMOR

  por: Rubenio Marcelo *

            Nestes tempos em que vibram os sinos, convocando ao templo da humanidade os fiéis dos desígnios do amor e da paz, temos que verdadeiramente aplaudir os idealizadores de uma proposta como a que estamos presenciando nesta obra “O Poder do Amor”.
            Sabemos que se não jogarmos o grão fecundo na terra fértil, jamais poderemos desfrutar da boa colheita... Assim, se – em meio ao trêfego burburinho do cotidiano – não semearmos o amor, seremos apenas ermas e limitadas criaturas, seres afogados em desejos vãos. É pela força do amor que podemos amenizar (combater) a algidez dos corações e os descalabros de todas as estirpes nesse tenebroso vale terreno de clamores abissais. É, enfim, pelo poder do amor que nossos valores espirituais e as imperecíveis virtudes podem triunfar diante das falaciosas ilusões da matéria e os ultrajes mundanos. E aqui cabe aquela famosa sentença atribuída a Jimmi Hendrix: “quando o poder do amor superar o amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz”.
            Outrossim, com sabedoria, Antoine de Saint-Exupéry afirmou que “Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção”. Destarte, em face desta citação, podemos certamente assegurar a prática lúcida/fiel do amor por parte dos cinco vates autores deste livro, que – explorando este nobre tema e conscientes de que não devem apenas [e simplesmente] permutar, entre si, os seus diversos poemas – direcionam, conjuntamente, a todos os seus leitores espalhados pelo mundo, os seus versos concebidos aos influxos deste que é o mais sublime dos sentimentos. Demonstram, portanto – os poetas Antonio Costta (Brasil), Maria Petronilho (Portugal), Alma Velásquez de La Mora (México), Cristino Vidal Benavente (Espanha) e Teresa Ovejero de Vinciguerra (Argentina) – estarem ajustados com a essência e o objeto do amor universal: o amor aos valores espirituais, às virtudes, à amizade, à solidariedade, à paz... enfim: o amor ao Amor e à poesia, como, verbi gratia, exterioriza Antonio Costta nesta assertiva: “O amor quando chega traz alegria, traz canção, traz ritmo e poesia!”.
         Em sua epístola aos Coríntios, Paulo de Tarso (o "apóstolo dos gentios") assevera acerca do amor genuíno: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria...”. Neste sentido, decantando, por sua vez, o Amor Supremo (e sempre leal à causa poética), o nosso bardo Antonio Costta, em reflexão, assegura no nosso tempo: “Amor verdadeiro tem força e luz, / tem sempre o brilho de Cristo Jesus! / e eternos versos para a poesia!”; e também: “Donde vem esta força soberana, / de que parte do universo ela emana / pra ter tanto poder nos atos meus?... / Esta força que está dentro da gente, / ah ela vem de um ser onipotente... / sim, ela vem das mãos do nosso Deus!”;  e ainda: “O amor é para nobres e plebeus, / pois o amor é a essência de Deus: / que nos faz nesta terra um vencedor!”. Nesta linha epifânica (e expressando a fé) temos também – neste livro – versos desta magnitude: “O amor de Jesus traz / o triunfo da luz! / a vitória do Bem / que triunfa Sem-fim!” - (Maria Petronilho);  e “Solo me puse a pensar / todo lo que nos diste / y el hombre aún hoy persiste / em ignorar tu destino. / Esse tu gesto divino de morir para salvarnos.”- (Teresa Ovejero de Vinciguerra). No mais, os poemas desta obra são matizados e tematizados com vívidas manifestações/formas do amor (significando afeição romântica, querer bem, carinho/estima, conquista etc).

         
   “O amor pede imortalidade” – assim atestou Platão na antiga Grécia. E é exatamente isto, a eternidade do amor, que os poetas que integram esta obra [cada um ao seu estilo] exercitam e defendem, como bem assevera Maria Petronilho: “amar é o ato de Ser, / e Ser É continuar...”. Quanto ao modus poetandi dos cinco autores, temos uma agradável e harmônica diversidade que, certamente, arrebatará e transcenderá os leitores em geral. Vejamos:
            Antonio Costta dá preferência aos sonetos despreocupados com o rigor da métrica (ou às exigências das escolas clássicas), que, no entanto, encadeiam ação e sentimento de maneira fluente e clara, num vibrante contexto de fé, de esperança e de amor (a sua lira afina-se com os ideais da virtude). Maria Petronilho, por sua vez, tece versos livres (brancos ou levemente rimados - e rimas ocasionais) e trabalha a palavra com intimidade natural, demonstrando estro identificado com um eu-lírico delicado e meigo. Alma Velásquez de La Mora, imprime eclético aspecto formal aos seus rebentos poéticos (com destaque para os sonetos decassílabos, poemas em versos de redondilha maior e em redondilha menor), que são sempre eivados de impressionante ritmo e sonoridade. Cristino Vidal Benavente é um mestre do soneto clássico e, neste livro, apresenta pérolas deste gênero poético (sonetos italianos/petrarquianos, ingleses, e alguns com estrambote), priorizando o verso decassílabo perfeito, mas também concebendo, com esmero, o alexandrino (e espargindo genuína poeticidade). E Teresa Ovejero de Vinciguerra deixa predominar em suas composições (qual o estilo de Maria Petronilho) o corrente versilibrismo e a linguagem espontânea, prevalecendo também em sua produção o verso branco sempre bem construído e bem dosado de imagens e metáforas que plenificam o inefável sentido do belo. Todos, enfim, manejando a palavra melodiosa [e o verso] com clareza de espírito e nobreza de caráter, e conferindo dignificantes mensagens poéticas em consonância com as sagradas vibrações da existência.
            Por tudo isto (e muito mais) a leitura desta obra torna-se um exercício prazeroso e necessário. Assim, que os nossos olhares cotidianos também sejam balizados pelos horizontes inefáveis destes cinco virtuosos olhares (que compõem esta coletânea poética)... sempre na direção do Amor... Assim seja!  
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* Rubenio Marcelo é membro e secretário-geral 
da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.
Campo Grande-MS


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ITABAIANA SEDIARÁ A "ACADEMIA DE CORDEL DO VALE DO PARAÍBA"

Itabaiana sedia primeiro evento cultural em comemoração ao sesquicentenário de Leandro Gomes de Barros
Neste sábado, 24 de janeiro, será instalada a Academia de Cordel do Vale do Paraíba, na cidade de Itabaiana, Paraíba, às 20 horas, na Casa de Recepção Finesse. A entidade congregará poetas cordelistas dos Estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Entre os membros, estão os poetas Sander Lee, Fábio Mozart, Antonio CosttaBob Motta, ValbanValbam LopesPadua Gomes Gorrion, Luciene Soares, Lorena Alysson,Eduardo VianaHeleno AlexandreBiu Salvino SalvinoJosafá De Orós OrósRui Vieira, Sander Brown, Carlos AiresOrlando OtavioWalter Mario da Luz, Vavá da Luz, João Bernardo da Silva, Agenor Otávio, Evânio Teixeira, Beto Lucena e outros. O evento abre as comemorações de 150 anos de nascimento do poeta popular paraibano Leandro Gomes de Barros, considerado o pai da literatura de cordel.
Participarão da festa do cordel o Secretário de Estado da Cultura da Paraíba, Lau Siqueira, o Presidente da Academia Paraibana de Letras,Damião Ramos Cavalcanti, a Presidente da Academia Feminina de Artes e Letras da Paraíba, Bernardina Freire, a pesquisadora de Literatura de Cordel da UFPB, Beth Baltar, a Chefe da Divisão do IPHAEP, Rosane Coutinho Pereira Lacet e o Presidente da Associação dos Aposentados dos Correios, Valdemir Almeida, além do jornalista Dalmo Oliveira da Silva, representando o Coletivo de Jornalistas Novos Rumos.
A atividade tem apoio da Fundação Casa de José Américo, de João Pessoa, e Secretaria Municipal de Cultura, além do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar. Na ocasião, o xilogravurista Josafá de Orós fará exposição de gravuras de paraibanos ilustres, que fazem parte do projeto “Paraíba Grandes Nomes: A Xilogravura e o Cordel, Apresentando Importantes Personalidades do Estado”. Também será relançado o cordel “Biu Pacatuba, um herói do povo paraibano”, de Fábio Mozart, ganhador do Prêmio Patativa de Assaré, do Ministério da Cultura.
Entre os objetivos da Academia, está o de fomentar a cultura do cordel, através de oficinas para poetas, estudantes e pesquisadores, como também promover a publicação de novos títulos para enriquecer o universo da Literatura de Cordel. “Convidamos o povo da Paraíba para o grande recital de cordel, sendo este ato o primeiro evento do ano para comemorar o sesquicentenário de Leandro Gomes de Barros, pombalense considerado o pai da literatura de cordel”, disse Sander Lee, presidente da entidade.

NA FOTO, FÁBIO MOZART E SANDER LEE, ORGANIZADORES DA ACADEMIA

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Poemas de Antonio Costta farão parte de espetáculo em Portugal

  
A atriz portuguesa Joana Bastos pediu autorização ao poeta Antonio Costta para incluir alguns de seus poemas, do livro “O Poder do Amor”, em um espetáculo teatral que será apresentado no Fundão – Portugal, no próximo mês de abril.

A peça será encenada pelo ator/professor Ruben Saints. Ator formado na Escola Superior de Teatro e Cinema e professor de expressão dramática no Conservatório Nacional de Música.

A atriz entrou em contato com o poeta, via e-mail, pedindo autorização para incluir poemas de sua lavra na última parte do espetáculo, onde declamarão vários poemas sobre o amor.

O poeta Antonio Costta, autor de "O Poder do Amor" (uma coletânea poética em parceria com nais quatro poetas estrangeiros) e de mais seis livros de poemas, sentiu-se lisonjeado e agradeceu a atriz Joana Bastos pela divulgação de suas poesias em terra lusitana.

(Poeta Antonio Costta)


Em 2013, Costta também teve o poema “Soneto do Pássaro”, apresentado em Portugal num projeto cultural intitulado “Pássaro e Liberdade”. Inclusive com matéria publicada no site da Faculdade de Filosofia de Braga, como consta neste link: http://www.eacfacfil.net/?p=4621

SIVUCA NA TV SUECA

FEIRA DE MANGAIO - SIVUCA E CLARA NUNES

SIVUCA E O BRASIL

Antonio Costta - no Programa Nossa Paraíba, da Tv Assembléia.

https://www.youtube.com/watch?v=ZTzl9AatbeM

Aracílio Araújo - Itabaiana é meu Canto